A crucificação reunia as quatro qualidades que os romanos mais valorizavam numa execução: agonia impiedosa, morte prolongada, espetáculo público e humilhação total. Portanto, ela se tornou um meio dos mais eficazes de manter a ordem e a segurança. Os governadores impunham essa punição servil especialmente sobre aqueles que buscavam libertar-se do governo romano. Embora não tenham inventado a crucificação, os romanos transformaram a técnica numa arte macabra. Continuando o espetáculo romano, os soldados colocavam a cruz nas costas do prisioneiro e dava início a uma longa e vagarosa marcha pelas partes principais da cidade, uma marcha fúnebre que, nos anos posteriores, passou a ser chamada de Via Dolorosa (em latim), ou “caminho do sofrimento”. O propósito da marcha era, naturalmente, incrementar o espetáculo público, o que reforçava a advertência a qualquer outro pretenso criminoso.
Enquanto Jesus fazia o seu árduo percurso do Pretório até o Gólgota, os soldados romanos obrigaram Simão a trabalhar. Tudo o que se sabe desse homem acha-se na combinação dos relatos de Mateus, Marcos e Lucas: "E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado, Simão, pai de Alexandrre e Rufo, que vinha do campo, para que carregassem-lhe a cruz". É tudo o que temos.
Cirene ficava na costa da África do Norte e tinha sido fundada como uma colônia grega por volta de 600 anos antes. Nessa comunidade grega, mais tarde entregue à posse dos romanos, foi acolhida uma grande comunidade de judeus. A população judaica dessa província romana era tão significativa, que Jerusalém tinha o orgulho de ter uma "Sinagoga dos Libertos" para os visitantes de Cirene e para outros estados livres (Atos 6:9).
Ao que tudo indica, Simão encontrava-se em Jerusalém em razão da Páscoa. É Marcos quem registra que Simão foi escolhido por acaso: "Que passava, vindo do campo". Nada em nenhum dos evangelhos leva a crer que ele tenha tido alguma participação na trama para destruir Jesus. Parece que se tratava de um espectador inocente. Que deve ter pensado quando foi tomado no horror de uma crucificação? Embora ele não tivesse tocado um homem morto, seria considerado impuro e incapaz de participar da festa? E por que ele tinha sido escolhido em meio à multidão; será que um cidadão romano deveria ser forçado a executar uma tarefa tão repulsiva assim? E, afinal de contas, quem era esse Jesus de Nazaré? Que crime hediondo tinha levado a uma morte tão abominável?
Especulações não faltaram acerca da identidade de Simão e acerca de seu futuro. Houve quem tentasse ligar o seu nome a outras personagens do Novo Testamento. Na verdade, é bem possível que ele seja mencionado como o pai de Alexandre e de Rufo porque eles eram bem conhecidos dos cristãos primitivos, mas mesmo assim isso não nos informa quem eles eram. Simão, de Cirene, passa brevemente pelo palco das Escrituras, depois desaparece de novo na obscuridade. Mas uma coisa é certa: Simão se viu face a face com o Salvador crucificado, assim como todos nós devemos.
Embora possamos considerar Simão um espectador inocente preso pelas circuntâncias, será que o homem pode de fato ser considerado inocente? Simão foi testemunha ocular do que devemos testemunhar pela fé: "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Só podemos ficar nos perguntando se ele jamais veio a perceber a importância daquele momento.
É difícil crer que Simão nunca tenha ouvido sobre Jesus. Embora ele vivesse num país estrangeiro, toda Jerusalém havia estado agitada com as notícias do carpinteiro de Nazaré. O trabalho do Messias não tinha ocorrido dentro de um armário. Ele tinha entrado na cidade em meio ao grande alvoroço por parte do povo; ele havia expulsado do templo os comerciantes; ele continuou a curar os enfermos; regularmente rebateu os fariseus e escribas; e tinha ressuscitado Lázaro do túmulo. A nação de Israel podia estar dividida quanto à identidade dele, mas tinham de reconhecer a sua presença.
O que Simão pensou quando percebeu a cruz de quem estava carregando? Que opinião ele tinha formado acerca desse profeta e pregador itinerante? Será que Simão estava de acordo com os fariseus, ou teria pranteado junto com o povo comum? Jamais saberemos. O que importa, entretanto, é como Simão reagiu após o Calvário.
Antes da crucificação, Simão era apenas como todos nós. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Era um pecador, perdido e condenado, incapaz de expiar os próprios pecados. É exatamente a condição em que estamos hoje. Mas, após a cruz, as coisas mudaram para sempre! Agora, por meio da graça de Deus, manifesta no sangue de Cristo, podemos ser limpos do pecado e reconciliados com Deus (2 Coríntios 5:17-21). Simão não mais teria de rolar no mau cheiro e na lama do pecado; ele podia ser enterrado com Cristo e andar "em novidade de vida" (Romanos 6:4).
Cada um de nós, à semelhança de Simão, toma o nosso lugar como uma figura obscura na vastidão da história. Como reagiremos diante da cruz? Será que acreditaremos que Jesus morreu por outra pessoa, ou nos lançaremos na misericórdia de Deus, reconhecendo o Filho como a nossa única esperança? E, como Simão, estaremos dispostos a carregar a cruz de Jesus? Faremos hoje o que ele foi obrigado a fazer S carregar a vergonha e o opróbrio dos homens pela causa de Cristo?
Portanto, e temos uma vasta e notável descrição daquele homem que ajudou a Jesus em parte do caminho. Não temos seu nome, parentela, ligação social e nenhuma referida informação que nos leve, ou nos faça afirmarmos que sua moradia era naquela região. No caminho em direção a Colina, jesus passou por inúmeras pessoas, conhecidas e tantas outras que vieram a Jerusalém em cumprimento aos ritos e festividades anuais como a Páscoa. Ali junto com todas aquelas gentes, e em meio a multidão, estava Mãe, seus Irmãos, seus discípulos, pessoas que foram por Ele curadas de males diversos e terríveis, numerosas eram aquela multidão para ver, e a grande maioria não tinha ideia e nem entendimento do espetáculo romano usando a Pessoa de Jesus. Entretanto, quero me deter neste JOVEM CIRINEU...
De qualquer forma, seus filhos são mencionados como pessoas que pertenciam ao círculo cristão de Roma. Marcos faz questão de dizer: “Simão, o pai de Alexandre e de Rufo” (Marcos 15:21). Os cristãos obviamente sabiam de quem ele estava falando.
Em sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo muito provavelmente faz menção a esse mesmo Rufo, filho de Simão cireneu. Ele escreve: “Saúda a Rufo, eleito no Senhor, a sua mãe e minha” (Romanos 16:13). Se de fato for o mesmo Rufo, então o apóstolo tinha um apresso maternal para com a esposa de Simão cireneu. Alguns também identificam Simão cireneu com o Simeão citado em Atos 13:1
Na manhã da sexta-feira em que Jesus foi crucificado, Simão cireneu estava retornando à cidade de Jerusalém vindo do campo. Naquela época era costume que o condenado carrega-se sua própria cruz até o local em que seria crucificado. Com Jesus não foi diferente, Ele teve de carregar sua própria cruz (João 19:16,17).
Mas naquele momento Jesus já estava muito debilitado fisicamente. Além de todo stress psicológico e dos interrogatórios e julgamento a que foi submetido, Ele ainda havia sido violentamente açoitado e depois escarnecido e espancado pelos soldados no pretório. Seu corpo estava bastante machucado com os açoites e sua cabeça machucada pela coroa de espinhos e pelas pancadas na cabeça que recebeu dos soldados.
Mas surpreendentemente Jesus ainda conseguiu carregar sua cruz por certa distância. Então quando finalmente suas forças físicas se esgotaram, os soldados obrigaram Simão cireneu a carregar a cruz de Jesus pelo restante do caminho. Pela forma com que o texto é construído, parece que a princípio Simão cireneu carregou a cruz com certa relutância.
Também não é possível afirmar em qual local Simão tomou sobre seus ombros a cruz. Tradicionalmente afirma-se que talvez isto tenha acontecido na Via Dolorosa. Então ele teria tomado a cruz e a carregado saindo pelo portão da cidade. Há também quem afirme que Simão cireneu carregou apenas uma extremidade da cruz, dividindo seu peso com o próprio Jesus.
Qual a importância do derramamento de sangue? O preço do pecado é a morte e a separação de Deus. A única forma de pagar pelos pecados é pela morte. Mas como Deus nos ama, Ele permitiu que quem estava arrependido usasse um substituto. Um animal inocente morreria em seu lugar, como sacrifício.
No Antigo Testamento há várias passagens que nos mostram a importância de oferecer um sacrifico de sangue, que simbolizava o perdão de pecados. Para isso, eram oferecidos animais sem manchas ou defeitos, que eram sacrificados, pagando assim os pecados dos homens. Mas o sangue de animais era um sacrifício imperfeito, que não podia tirar todos os pecados permanentemente (Hebreus 10:1-4). Por isso, Deus se tornou um homem para fazer o sacrifício perfeito.
Veja aqui: o que é a propiciação e expiação dos pecados?
Alguns sacrifícios importantes mencionados na Bíblia Quando Deus vestiu Adão e Eva, precisou matar um animal - Génesis 3:21. Quando Abel e Caim ofereceram seus sacrifícios, Abel, além de ter dado da sua primazia, ofereceu um animal, uma oferta de sangue - Génesis 4. Os sacerdotes ofereciam sacrifícios de animais pelos seus pecados e os do povo.
Quando Cristo veio à terra, veio substituir esses sacrifícios. Ele é o sacrifício único e vivo, Ele veio para apaziguar a ira de Deus. Nada que o homem fizesse satisfaria a Sua ira, por isso sangue inocente foi derramado, em troca da "liberdade" de outra vida.
Ele também veio à terra, na pessoa do Seu filho Jesus, por amor ao homem, pois o homem, por si só, nunca poderia ter acesso a Ele. O pecado criou uma barreira entre Deus e o homem e só Deus poderia quebrar essa barreira. Deus se fez homem para pagar o preço por nossos pecados.
A crucificação reunia as quatro qualidades que os romanos mais valorizavam numa execução: agonia impiedosa, morte prolongada, espetáculo público e humilhação total.
ResponderExcluirPortanto, ela se tornou um meio dos mais eficazes de manter a ordem e a segurança. Os governadores impunham essa punição servil especialmente sobre aqueles que buscavam libertar-se do governo romano.
Embora não tenham inventado a crucificação, os romanos transformaram a técnica numa arte macabra.
Continuando o espetáculo romano, os soldados colocavam a cruz nas costas do prisioneiro e dava início a uma longa e vagarosa marcha pelas partes principais da cidade, uma marcha fúnebre que, nos anos posteriores, passou a ser chamada de Via Dolorosa (em latim), ou “caminho do sofrimento”.
O propósito da marcha era, naturalmente, incrementar o espetáculo público, o que reforçava a advertência a qualquer outro pretenso criminoso.
Enquanto Jesus fazia o seu árduo percurso do Pretório até o Gólgota, os soldados romanos obrigaram Simão a trabalhar. Tudo o que se sabe desse homem acha-se na combinação dos relatos de Mateus, Marcos e Lucas: "E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado, Simão, pai de Alexandrre e Rufo, que vinha do campo, para que carregassem-lhe a cruz". É tudo o que temos.
ResponderExcluirCirene ficava na costa da África do Norte e tinha sido fundada como uma colônia grega por volta de 600 anos antes. Nessa comunidade grega, mais tarde entregue à posse dos romanos, foi acolhida uma grande comunidade de judeus. A população judaica dessa província romana era tão significativa, que Jerusalém tinha o orgulho de ter uma "Sinagoga dos Libertos" para os visitantes de Cirene e para outros estados livres (Atos 6:9).
Ao que tudo indica, Simão encontrava-se em Jerusalém em razão da Páscoa. É Marcos quem registra que Simão foi escolhido por acaso: "Que passava, vindo do campo". Nada em nenhum dos evangelhos leva a crer que ele tenha tido alguma participação na trama para destruir Jesus. Parece que se tratava de um espectador inocente. Que deve ter pensado quando foi tomado no horror de uma crucificação? Embora ele não tivesse tocado um homem morto, seria considerado impuro e incapaz de participar da festa? E por que ele tinha sido escolhido em meio à multidão; será que um cidadão romano deveria ser forçado a executar uma tarefa tão repulsiva assim? E, afinal de contas, quem era esse Jesus de Nazaré? Que crime hediondo tinha levado a uma morte tão abominável?
Especulações não faltaram acerca da identidade de Simão e acerca de seu futuro. Houve quem tentasse ligar o seu nome a outras personagens do Novo Testamento. Na verdade, é bem possível que ele seja mencionado como o pai de Alexandre e de Rufo porque eles eram bem conhecidos dos cristãos primitivos, mas mesmo assim isso não nos informa quem eles eram. Simão, de Cirene, passa brevemente pelo palco das Escrituras, depois desaparece de novo na obscuridade. Mas uma coisa é certa: Simão se viu face a face com o Salvador crucificado, assim como todos nós devemos.
Embora possamos considerar Simão um espectador inocente preso pelas circuntâncias, será que o homem pode de fato ser considerado inocente? Simão foi testemunha ocular do que devemos testemunhar pela fé: "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Só podemos ficar nos perguntando se ele jamais veio a perceber a importância daquele momento.
É difícil crer que Simão nunca tenha ouvido sobre Jesus. Embora ele vivesse num país estrangeiro, toda Jerusalém havia estado agitada com as notícias do carpinteiro de Nazaré. O trabalho do Messias não tinha ocorrido dentro de um armário. Ele tinha entrado na cidade em meio ao grande alvoroço por parte do povo; ele havia expulsado do templo os comerciantes; ele continuou a curar os enfermos; regularmente rebateu os fariseus e escribas; e tinha ressuscitado Lázaro do túmulo. A nação de Israel podia estar dividida quanto à identidade dele, mas tinham de reconhecer a sua presença.
ResponderExcluirO que Simão pensou quando percebeu a cruz de quem estava carregando? Que opinião ele tinha formado acerca desse profeta e pregador itinerante? Será que Simão estava de acordo com os fariseus, ou teria pranteado junto com o povo comum? Jamais saberemos. O que importa, entretanto, é como Simão reagiu após o Calvário.
Antes da crucificação, Simão era apenas como todos nós. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Era um pecador, perdido e condenado, incapaz de expiar os próprios pecados. É exatamente a condição em que estamos hoje. Mas, após a cruz, as coisas mudaram para sempre! Agora, por meio da graça de Deus, manifesta no sangue de Cristo, podemos ser limpos do pecado e reconciliados com Deus (2 Coríntios 5:17-21). Simão não mais teria de rolar no mau cheiro e na lama do pecado; ele podia ser enterrado com Cristo e andar "em novidade de vida" (Romanos 6:4).
Cada um de nós, à semelhança de Simão, toma o nosso lugar como uma figura obscura na vastidão da história. Como reagiremos diante da cruz? Será que acreditaremos que Jesus morreu por outra pessoa, ou nos lançaremos na misericórdia de Deus, reconhecendo o Filho como a nossa única esperança? E, como Simão, estaremos dispostos a carregar a cruz de Jesus? Faremos hoje o que ele foi obrigado a fazer S carregar a vergonha e o opróbrio dos homens pela causa de Cristo?
-por Steve Dewhirst
Portanto, e temos uma vasta e notável descrição daquele homem que ajudou a Jesus em parte do caminho. Não temos seu nome, parentela, ligação social e nenhuma referida informação que nos leve, ou nos faça afirmarmos que sua moradia era naquela região. No caminho em direção a Colina, jesus passou por inúmeras pessoas, conhecidas e tantas outras que vieram a Jerusalém em cumprimento aos ritos e festividades anuais como a Páscoa. Ali junto com todas aquelas gentes, e em meio a multidão, estava Mãe, seus Irmãos, seus discípulos, pessoas que foram por Ele curadas de males diversos e terríveis, numerosas eram aquela multidão para ver, e a grande maioria não tinha ideia e nem entendimento do espetáculo romano usando a Pessoa de Jesus. Entretanto, quero me deter neste JOVEM CIRINEU...
ResponderExcluirDe qualquer forma, seus filhos são mencionados como pessoas que pertenciam ao círculo cristão de Roma. Marcos faz questão de dizer: “Simão, o pai de Alexandre e de Rufo” (Marcos 15:21). Os cristãos obviamente sabiam de quem ele estava falando.
ResponderExcluirEm sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo muito provavelmente faz menção a esse mesmo Rufo, filho de Simão cireneu. Ele escreve: “Saúda a Rufo, eleito no Senhor, a sua mãe e minha” (Romanos 16:13). Se de fato for o mesmo Rufo, então o apóstolo tinha um apresso maternal para com a esposa de Simão cireneu. Alguns também identificam Simão cireneu com o Simeão citado em Atos 13:1
Na manhã da sexta-feira em que Jesus foi crucificado, Simão cireneu estava retornando à cidade de Jerusalém vindo do campo. Naquela época era costume que o condenado carrega-se sua própria cruz até o local em que seria crucificado. Com Jesus não foi diferente, Ele teve de carregar sua própria cruz (João 19:16,17).
ResponderExcluirMas naquele momento Jesus já estava muito debilitado fisicamente. Além de todo stress psicológico e dos interrogatórios e julgamento a que foi submetido, Ele ainda havia sido violentamente açoitado e depois escarnecido e espancado pelos soldados no pretório. Seu corpo estava bastante machucado com os açoites e sua cabeça machucada pela coroa de espinhos e pelas pancadas na cabeça que recebeu dos soldados.
Mas surpreendentemente Jesus ainda conseguiu carregar sua cruz por certa distância. Então quando finalmente suas forças físicas se esgotaram, os soldados obrigaram Simão cireneu a carregar a cruz de Jesus pelo restante do caminho. Pela forma com que o texto é construído, parece que a princípio Simão cireneu carregou a cruz com certa relutância.
Também não é possível afirmar em qual local Simão tomou sobre seus ombros a cruz. Tradicionalmente afirma-se que talvez isto tenha acontecido na Via Dolorosa. Então ele teria tomado a cruz e a carregado saindo pelo portão da cidade. Há também quem afirme que Simão cireneu carregou apenas uma extremidade da cruz, dividindo seu peso com o próprio Jesus.
Qual a importância do derramamento de sangue?
ResponderExcluirO preço do pecado é a morte e a separação de Deus. A única forma de pagar pelos pecados é pela morte. Mas como Deus nos ama, Ele permitiu que quem estava arrependido usasse um substituto. Um animal inocente morreria em seu lugar, como sacrifício.
No Antigo Testamento há várias passagens que nos mostram a importância de oferecer um sacrifico de sangue, que simbolizava o perdão de pecados. Para isso, eram oferecidos animais sem manchas ou defeitos, que eram sacrificados, pagando assim os pecados dos homens. Mas o sangue de animais era um sacrifício imperfeito, que não podia tirar todos os pecados permanentemente (Hebreus 10:1-4). Por isso, Deus se tornou um homem para fazer o sacrifício perfeito.
Veja aqui: o que é a propiciação e expiação dos pecados?
Alguns sacrifícios importantes mencionados na Bíblia
Quando Deus vestiu Adão e Eva, precisou matar um animal - Génesis 3:21.
Quando Abel e Caim ofereceram seus sacrifícios, Abel, além de ter dado da sua primazia, ofereceu um animal, uma oferta de sangue - Génesis 4.
Os sacerdotes ofereciam sacrifícios de animais pelos seus pecados e os do povo.
Quando Cristo veio à terra, veio substituir esses sacrifícios. Ele é o sacrifício único e vivo, Ele veio para apaziguar a ira de Deus. Nada que o homem fizesse satisfaria a Sua ira, por isso sangue inocente foi derramado, em troca da "liberdade" de outra vida.
Ele também veio à terra, na pessoa do Seu filho Jesus, por amor ao homem, pois o homem, por si só, nunca poderia ter acesso a Ele. O pecado criou uma barreira entre Deus e o homem e só Deus poderia quebrar essa barreira. Deus se fez homem para pagar o preço por nossos pecados.