(01) Assim como a água é essencial á vida física, assim também Deus e a sua presença são essenciais à satisfação e à normalidade da vida. O verdadeiro crente terá fome e sede de Deus e da sua graça, bênção e operação sobrenatural na sua vida. (02) Sem sede de Deus a pessoa morre espiritualmente. Não devemos, pois, permitir que coisa alguma faça diminuir nosso anelo pelas coisas de Deus. Acautele-se dos cuidados deste mundo, das buscas das coisas terrenas e dos prazeres que tiram a fome e sede de Deus, e o desejo de buscar a sua face em oração (Mc 4.19). (03) Devemos orar para que aumente o nosso anseio pela presença de Deus, que nosso desejo pela plena manifestação do Espírito Santo cresça, e que se aprofunde nossa paixão pela plenitude do reino de Cristo e sua justiça, até clamarmos por Ele de dia e de noite, com sede sincera, assim como o cervo “brama pelas correntes das águas” em tempos de seca.
Como seria possível ao homem viver sem Ti! Homem que é imagem de Deus, que traz dentro de si o sopro da Divindade, e que por isso mesmo sente falta de Seu Criador, que é Seu Senhor, Rei e Deus. O salmista expressa isso de forma muito vívida para os orientais, quando diz: "Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira minha alma por Ti, ó Deus!"
Em sua caminhada pelo mundo, o homem, tem dito sempre novamente que precisa de Deus, ainda que não explicitamente, mas ele sempre o diz. Mesmo o homem que continua afastado de Deus por não o reconhecer em sua vida, ainda esse diz que precisa de Deus. Poetas, cantores, atores, e homens em geral expressam de formas diferentes a sua dependência do Criador e acabam enquadrando-se na palavra do salmista, pois eles também, assim como o cervo (a corça) procura ansiosamente um riacho para saciar sua sede, tal acontece com o homem, que em suas andanças pelo deserto árido do mundo procura pela fonte das águas, a única verdadeiramente capaz de saciar completamente e definitivamente sua sede, por isso ele homem procura e deseja Deus...
O desejo leva à procura, e na procura percorremos muitos caminhos até que O encontremos de fato. Isto nos mostra a impossibilidade do homem viver sem aquele que o criou, a fonte original de sua vida. Por isso o homem busca, às vezes com lágrimas à Deus, onde quer que seja, pois tem em seu interior existe uma necessidade tão grande de Deus que se pergunta: "Onde estará Deus?" A procura pela resposta é incessante; castiga a alma, o corpo e o espírito do homem, pois dessa resposta depende a sua vida. Andando por tantos lugares chamados de "casa de Deus" frustra-se, pois ainda não o encontra, mesmo que percorra tantos lugares onde dizem estar Deus. A perturbação aumenta, os problemas se avolumam, mas de repente, Deus se mostra ao homem dizendo: "Aqui estou!" Finalmente a longa jornada em busca do Criador termina, e como a corça sedenta pela água pura e cristalina que sacie sua sede, o homem agora pode ter sua sede saciada por Deus em um encontro que transforma a vida do homem, tornando-o assim feliz e seguro, pois agora encontrou Aquele que tanto procurava.
Não, não é possível viver sem Ti, Senhor Deus! Minha sede por Ti é tão imensa que quero penetrar profundamente nos abismos da pessoa do Criador para Te descobrir! Sei que jamais chegarei a Te conhecer plenamente, mas também sei que quanto mais perto de Ti estiver eu, mais saciada estará minh’alma da Tua presença. E assim, como a corça que chegou às águas e teve sua sede saciada, estarei eu ó Deus da minha vida, quando estiver plenamente imerso em Ti!...VIVER SEM TI...
Embora não seja perceptível em todos os momentos, em um sentido existe uma sede em todas as pessoas. DEUS não nos criou para estarmos contentes com nossa condição natural. Ou de uma forma ou de outra, em um grau ou outro, todos querem mais do que têm no presente momento. A diferença entre as pessoas é o tipo de anseio que possuem no fundo de sua alma. Em se tratando de sede espiritual, podemos dizer que há pelo menos três tipos. 1. Sede da alma vazia A pessoa não convertida possui uma alma vazia. Destituída de DEUS, busca contínua e freneticamente algo para preencher seu vazio. Os objetivos desta corrida desvairada podem incluir dinheiro, sexo, poder, casas, propriedades, esportes, hobbies, entretenimento, misticismo, realização, reconhecimento e estudo; em qualquer desses, porém, está essencialmente “fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”(Ef 2.3). Como Agostinho afirmou: “Tu nos criaste para ti mesmo e nossos corações vivem inquietos enquanto não acharem repouso em ti“. Sempre buscando, nunca satisfeita, a alma vazia vai de um objetivo a outro, sempre incapaz de achar algo que consiga preencher o vácuo do tamanho de DEUS que existe no seu coração. A ironia da alma vazia é que, embora seja perpetuamente insatisfeita em tantas áreas de sua vida, ela se satisfaz com tanta facilidade em relação à busca de DEUS. Sua atitude para com assuntos espirituais é como o homem que disse à sua alma complacente em Lucas 12.19: “Tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-te”. Sejam quais forem os desejos da alma vazia nesta vida, estes nada têm em comum com o que o pastor e teólogo do século dezoito, Jonathan Edwards, chamava de “desejo santo, exercitado por meio de anseios, fome e sede de DEUS e de santidade”, que caracteriza o verdadeiro cristão.
A diferença entre a alma vazia e a alma árida é que a primeira nunca experimentou os “rios de água viva” (Jo 7.38), enquanto que a segunda já os conhece e sabe do que está sentindo falta. Isto não significa que a alma árida tenha perdido a habitação interior do ESPÍRITO SANTO; de fato, como JESUS disse, “a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna“ (Jo 4.14, ênfase acrescentada). Como é, então, que a alma do verdadeiro crente em CRISTO se torna árida, quando JESUS prometeu que “aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede, para sempre” (Jo 4.14)? A alma do cristão pode se tornar árida em uma de três maneiras. A mais comum é quando se bebe demais das fontes dessecantes do mundo e se esquece dos “ribeiros de DEUS” (Sl 65.9). Talvez o salmista tivesse bebido demais das águas espiritualmente salgadas e insalubres do mundo, pois escreveu duas vezes no mesmo capítulo sobre ansiar por DEUS com todo o coração e, ao mesmo tempo, sobre sua firme resolução de não se afastar da Palavra do Senhor (ver Sl 119.10). Excessiva atenção a um determinado pecado ou pecados e falta de atenção à comunhão com DEUS (duas coisas que freqüentemente ocorrem em conjunto) inevitavelmente definharão a vida espiritual do cristão. Uma segunda causa de aridez na vida de um filho de DEUS é o que os puritanos chamavam das deserções de DEUS. Por razões nem sempre claras para nós, o Senhor às vezes retira a nossa consciência de sua proximidade. O melhor e mais conciso conselho que posso oferecer a cristãos que lutam com este tipo de aridez espiritual vem de William Gurnall: “O cristão precisa aprender a confiar num DEUS que pode se afastar”. Quando o sol se esconde atrás de uma nuvem, não está menos próximo do que quando seus raios podem ser sentidos. Em terceiro lugar, prolongada fadiga física ou mental pode causar aridez espiritual. Tanto a causa como a cura geralmente são bastante óbvias. A pessoa pode não perceber crescimento espiritual quando passa por fadiga ou esgotamento, entretanto é possível que tenha aprendido muitas lições na batalha que causou a fadiga, as quais serão vistas como significativos marcos espirituais na sua vida quando o sol voltar a brilhar. Indiferente da causa, a aridez na vida do cristão o faz sentir como o salmista que suspirava por DEUS “como a corça pelas correntes das águas”(Sl 42.1). Quando você estiver nesta condição, nada mais além da água viva do próprio DEUS o satisfará. Outras coisas podem tê-lo distraído, mas agora a única coisa que importa é voltar a ter a consciência da presença do Pai
Pode parecer uma contradição, mas em contraste com a alma árida, a alma saciada tem sede de DEUS precisamente por ter sido saciada por ele. “Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8). Ao provar que o Senhor realmente é bom, o sabor foi tão singularmente satisfatório que gerou um anseio por muito mais. O apóstolo Paulo demonstrou isto na sua famosa exclamação: “para o conhecer” (com a idéia: “oh, que eu o pudesse conhecer!” - Fp 3.10). Nas linhas anteriores, ele havia se exultado no relacionamento e conhecimento de JESUS que já tinha, dizendo que considerava tudo como refugo e perda diante da sublimidade desta experiência (vv. 7,8). No entanto, logo em seguida clama: “para o conhecer”. A alma de Paulo estava saciada com JESUS CRISTO e, ao mesmo tempo, ainda sedenta por ele. Conhecer bem a CRISTO satisfaz tanto a sede espiritual porque nenhuma pessoa, possessão ou experiência pode produzir nada semelhante ao prazer espiritual que temos nele. Comunhão com CRISTO é algo incomparável porque não há desapontamento algum com o que se descobre nele. Além disso, a gratificação espiritual que se recebe através de conhecê-lo inicialmente nunca acaba. E por cima de tudo isso, o Senhor em quem se encontra toda essa satisfação é um universo infinito de vida e realização, no qual se pode imergir para explorar e desfrutar sem limites. Portanto, não há nenhuma falta de satisfação em conhecer a CRISTO; contudo, DEUS não nos fez de tal forma que uma só experiência pudesse saciar todo futuro desejo por ele. Jonathan Edwards descreveu a relação entre o bem espiritual desfrutado na comunhão com CRISTO e a sede por mais que isto produz da seguinte forma: “O bem espiritual é realmente capaz de nos satisfazer; quem dele provar sentirá mais sede por ele… e quanto mais experimentar, quanto mais conhecer de fato esta excelente, inigualável, e excelsa doçura e a satisfação que traz, com mais intensa fome e sede a buscará”. Que DEUS faça com que esta oração de A. W. Tozer seja uma expressão verdadeira das nossas próprias aspirações: Ó DEUS, tenho provado da tua bondade, e isto tanto me tem saciado como tem aumentado minha sede. Tenho dolorosa consciência da minha necessidade por graça ainda maior. Envergonho-me da minha falta de desejo. Ó DEUS, DEUS Triúno, quero desejar a ti; anseio estar cheio de anseios: tenho sede de ficar com mais sede ainda.
O estado do Salmista na composição do Salmo (Sl 42.3-7).
1. Estava exilado. Nestes tempos o rei de Judá era Joás. Este rei fez o que pareceu bom aos olhos do Senhor. Mandou reparar as fendas do templo. E ao termino de sua obra veio o rei Hazael da Síria e pelejou com os de Gate e também inquiriu em seu coração pelejar com os de Jerusalém. Vindo porem este rei contra Jerusalém, Joás logo temeu e deu tudo que havia no templo utensílios de ouro para que Hazael se retira-se de Jerusalém. Com este ataque os homens responsáveis pelo templo se exilaram e com eles os filhos de Corá. Com este ato não podiam cultuar a Deus como dantes, nem sentir a gloria de Deus que era derramada no templo. Debaixo deste quadro eles compuseram o Salmo 42.
Nesse contexto inicia o Salmo 42. Inicia com Saudades da comunhão com o Altíssimo. Filhos de Corá: são atribuídos a esta família levita descendentes do líder rebelde com este nome, cujos filhos - para maior proveito nosso - foram poupados (por não terem seguido as ideologias de seu pai) quando ele morreu por sua rebeldia (Nm 26.10,11). Uma parte desta família ficaram sendo porteiros e guardas do templo (1 Cr 9.17ss; cf. Sl 84.10); outra parte, cantores e músicos do coro do templo fundado por Hemã no reinado de Davi. Os levitas companheiros de Hemã, Asafe e Jedutum (ou Etã), dirigiam os corais tirados de dois outros clãs da tribo de Levi (I Cr 6.31,33, 39,44).
" TRÊS DE ALGUNS MOTIVOS QUE FAZEM O CERVO BRAMAR " 1- Em conversa com meu amigo Pr. Adriano; Falávamos a respeito do bramido de um cervo, e porque deste bramido. Falou-me quando no inverno a escassez de água é grande, e que também pela aglomeração no cume do monte ( Hermon ), o cervo não encontra como beber da água fresca para saciar a sua sede. 2- Falou-me também da estação do verão, período seco e de difícil acesso às águas. Nesta região havia dutos que conduziam águas para vários lugares. E que sendo feitos de barro o cervo cheirava as águas frescas. ...( possivelmente estes dutos foram construidos pelo rei Ezequias, para levar água aos alpendres do rei Salomão fora cidade ). 3- Falou-me também a respeito das perseguições dos predadores, cães, leões, e etc...; O cervo almejava as águas, no que além de beber delas, ele também se banhava rio a baixo lavando o cheiro de seu suor. E ao passar pelas águas eliminava o seu odor, colocando o fim da perseguição.
1. Pelo fato das águas em certos lugares da Palestina, lugares desertos, a água era encanada de uma grande distancia em manilhas de barro. A corça percebe que a água esta correndo dentro do encanamento pelo cheiro da água em contato com a manilha de barro, e sedenta corre ao longo das manilhas suspirando pela água refrescante.
Com esta atitude a corça esta em busca dê:
a) Consolo em meio à escassez de água.
2. No tempo do inverno o monte que dá origem ao rio Jordão que é o Monte Hermon esta com sua cúpula congelada, e não somente a cúpula mais também quase todo o monte e as demais montanhas que há na planície da Fenícia. Pelo que a Corsa tem como habitat as montanhas (Hc 3.19), no período de inverno mais de 70 % da água ingerida vem por meio da pastagem. No período do inverno a águas existentes são fruto de armazenamento (Cisternas, Poços, Pequenas barragens isso já nas planícies, etc) Com isso as águas do rio Jordão e toda Palestina passam a ser escassas. A corça anela águas limpas para que possa saciar sua cede e necessidade primordial.
Com esta atitude a corça esta em busca dê:
a) Suprir suas necessidades básicas para um bom desenvolvimento do seu sistema imunológico.
b) Saciar sua cede de boa água e fartar-se diante de tão abundante água fresca.
3. No Verão a corça sai as planícies para buscar o abastecimento de água fresca tornando-se assim uma presa fácil aos casadores. A corça é um animal do tipo do veado galhado seu nome cientifico é Gazela Dorcas. É um animal muito cobiçado pelos caçadores da região da Palestina. Na corrida tentando fugir dos cães e dos caçadores ela exala um cheiro reconhecido de longe pelos cães sendo assim presa fácil de se achar em campo aberto. Ela suspira pelas águas na intenção de quando achada possa mergulhar na lagoa e deixar para traz seu cheiro de suor fazendo assim que os cães a persiga até a lagoa sendo impossível acha-la depois dali.
(01) Assim como a água é essencial á vida física, assim também Deus e a sua presença são essenciais à satisfação e à normalidade da vida. O verdadeiro crente terá fome e sede de Deus e da sua graça, bênção e operação sobrenatural na sua vida.
ResponderExcluir(02) Sem sede de Deus a pessoa morre espiritualmente. Não devemos, pois, permitir que coisa alguma faça diminuir nosso anelo pelas coisas de Deus. Acautele-se dos cuidados deste mundo, das buscas das coisas terrenas e dos prazeres que tiram a fome e sede de Deus, e o desejo de buscar a sua face em oração (Mc 4.19).
(03) Devemos orar para que aumente o nosso anseio pela presença de Deus, que nosso desejo pela plena manifestação do Espírito Santo cresça, e que se aprofunde nossa paixão pela plenitude do reino de Cristo e sua justiça, até clamarmos por Ele de dia e de noite, com sede sincera, assim como o cervo “brama pelas correntes das águas” em tempos de seca.
Como seria possível ao homem viver sem Ti! Homem que é imagem de Deus, que traz dentro de si o sopro da Divindade, e que por isso mesmo sente falta de Seu Criador, que é Seu Senhor, Rei e Deus. O salmista expressa isso de forma muito vívida para os orientais, quando diz: "Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira minha alma por Ti, ó Deus!"
ResponderExcluirEm sua caminhada pelo mundo, o homem, tem dito sempre novamente que precisa de Deus, ainda que não explicitamente, mas ele sempre o diz. Mesmo o homem que continua afastado de Deus por não o reconhecer em sua vida, ainda esse diz que precisa de Deus. Poetas, cantores, atores, e homens em geral expressam de formas diferentes a sua dependência do Criador e acabam enquadrando-se na palavra do salmista, pois eles também, assim como o cervo (a corça) procura ansiosamente um riacho para saciar sua sede, tal acontece com o homem, que em suas andanças pelo deserto árido do mundo procura pela fonte das águas, a única verdadeiramente capaz de saciar completamente e definitivamente sua sede, por isso ele homem procura e deseja Deus...
O desejo leva à procura, e na procura percorremos muitos caminhos até que O encontremos de fato. Isto nos mostra a impossibilidade do homem viver sem aquele que o criou, a fonte original de sua vida. Por isso o homem busca, às vezes com lágrimas à Deus, onde quer que seja, pois tem em seu interior existe uma necessidade tão grande de Deus que se pergunta: "Onde estará Deus?" A procura pela resposta é incessante; castiga a alma, o corpo e o espírito do homem, pois dessa resposta depende a sua vida. Andando por tantos lugares chamados de "casa de Deus" frustra-se, pois ainda não o encontra, mesmo que percorra tantos lugares onde dizem estar Deus. A perturbação aumenta, os problemas se avolumam, mas de repente, Deus se mostra ao homem dizendo: "Aqui estou!" Finalmente a longa jornada em busca do Criador termina, e como a corça sedenta pela água pura e cristalina que sacie sua sede, o homem agora pode ter sua sede saciada por Deus em um encontro que transforma a vida do homem, tornando-o assim feliz e seguro, pois agora encontrou Aquele que tanto procurava.
Não, não é possível viver sem Ti, Senhor Deus! Minha sede por Ti é tão imensa que quero penetrar profundamente nos abismos da pessoa do Criador para Te descobrir! Sei que jamais chegarei a Te conhecer plenamente, mas também sei que quanto mais perto de Ti estiver eu, mais saciada estará minh’alma da Tua presença. E assim, como a corça que chegou às águas e teve sua sede saciada, estarei eu ó Deus da minha vida, quando estiver plenamente imerso em Ti!...VIVER SEM TI...
Parte 1 – SEDE ESPIRITUAL
ResponderExcluirEmbora não seja perceptível em todos os momentos, em um sentido existe uma sede em todas as pessoas. DEUS não nos criou para estarmos contentes com nossa condição natural. Ou de uma forma ou de outra, em um grau ou outro, todos querem mais do que têm no presente momento. A diferença entre as pessoas é o tipo de anseio que possuem no fundo de sua alma.
Em se tratando de sede espiritual, podemos dizer que há pelo menos três tipos.
1. Sede da alma vazia
A pessoa não convertida possui uma alma vazia. Destituída de DEUS, busca contínua e freneticamente algo para preencher seu vazio. Os objetivos desta corrida desvairada podem incluir dinheiro, sexo, poder, casas, propriedades, esportes, hobbies, entretenimento, misticismo, realização, reconhecimento e estudo; em qualquer desses, porém, está essencialmente “fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”(Ef 2.3).
Como Agostinho afirmou: “Tu nos criaste para ti mesmo e nossos corações vivem inquietos enquanto não acharem repouso em ti“. Sempre buscando, nunca satisfeita, a alma vazia vai de um objetivo a outro, sempre incapaz de achar algo que consiga preencher o vácuo do tamanho de DEUS que existe no seu coração.
A ironia da alma vazia é que, embora seja perpetuamente insatisfeita em tantas áreas de sua vida, ela se satisfaz com tanta facilidade em relação à busca de DEUS. Sua atitude para com assuntos espirituais é como o homem que disse à sua alma complacente em Lucas 12.19: “Tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-te”.
Sejam quais forem os desejos da alma vazia nesta vida, estes nada têm em comum com o que o pastor e teólogo do século dezoito, Jonathan Edwards, chamava de “desejo santo, exercitado por meio de anseios, fome e sede de DEUS e de santidade”, que caracteriza o verdadeiro cristão.
Parte 2. SEDE DA ÁLMA
ResponderExcluirA diferença entre a alma vazia e a alma árida é que a primeira nunca experimentou os “rios de água viva” (Jo 7.38), enquanto que a segunda já os conhece e sabe do que está sentindo falta. Isto não significa que a alma árida tenha perdido a habitação interior do ESPÍRITO SANTO; de fato, como JESUS disse, “a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna“ (Jo 4.14, ênfase acrescentada). Como é, então, que a alma do verdadeiro crente em CRISTO se torna árida, quando JESUS prometeu que “aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede, para sempre” (Jo 4.14)?
A alma do cristão pode se tornar árida em uma de três maneiras. A mais comum é quando se bebe demais das fontes dessecantes do mundo e se esquece dos “ribeiros de DEUS” (Sl 65.9). Talvez o salmista tivesse bebido demais das águas espiritualmente salgadas e insalubres do mundo, pois escreveu duas vezes no mesmo capítulo sobre ansiar por DEUS com todo o coração e, ao mesmo tempo, sobre sua firme resolução de não se afastar da Palavra do Senhor (ver Sl 119.10). Excessiva atenção a um determinado pecado ou pecados e falta de atenção à comunhão com DEUS (duas coisas que freqüentemente ocorrem em conjunto) inevitavelmente definharão a vida espiritual do cristão.
Uma segunda causa de aridez na vida de um filho de DEUS é o que os puritanos chamavam das deserções de DEUS. Por razões nem sempre claras para nós, o Senhor às vezes retira a nossa consciência de sua proximidade. O melhor e mais conciso conselho que posso oferecer a cristãos que lutam com este tipo de aridez espiritual vem de William Gurnall: “O cristão precisa aprender a confiar num DEUS que pode se afastar”. Quando o sol se esconde atrás de uma nuvem, não está menos próximo do que quando seus raios podem ser sentidos.
Em terceiro lugar, prolongada fadiga física ou mental pode causar aridez espiritual. Tanto a causa como a cura geralmente são bastante óbvias. A pessoa pode não perceber crescimento espiritual quando passa por fadiga ou esgotamento, entretanto é possível que tenha aprendido muitas lições na batalha que causou a fadiga, as quais serão vistas como significativos marcos espirituais na sua vida quando o sol voltar a brilhar.
Indiferente da causa, a aridez na vida do cristão o faz sentir como o salmista que suspirava por DEUS “como a corça pelas correntes das águas”(Sl 42.1). Quando você estiver nesta condição, nada mais além da água viva do próprio DEUS o satisfará. Outras coisas podem tê-lo distraído, mas agora a única coisa que importa é voltar a ter a consciência da presença do Pai
Parte 3. SEDE DA ALMA SACIADA
ResponderExcluirPode parecer uma contradição, mas em contraste com a alma árida, a alma saciada tem sede de DEUS precisamente por ter sido saciada por ele. “Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8). Ao provar que o Senhor realmente é bom, o sabor foi tão singularmente satisfatório que gerou um anseio por muito mais.
O apóstolo Paulo demonstrou isto na sua famosa exclamação: “para o conhecer” (com a idéia: “oh, que eu o pudesse conhecer!” - Fp 3.10). Nas linhas anteriores, ele havia se exultado no relacionamento e conhecimento de JESUS que já tinha, dizendo que considerava tudo como refugo e perda diante da sublimidade desta experiência (vv. 7,8). No entanto, logo em seguida clama: “para o conhecer”. A alma de Paulo estava saciada com JESUS CRISTO e, ao mesmo tempo, ainda sedenta por ele.
Conhecer bem a CRISTO satisfaz tanto a sede espiritual porque nenhuma pessoa, possessão ou experiência pode produzir nada semelhante ao prazer espiritual que temos nele. Comunhão com CRISTO é algo incomparável porque não há desapontamento algum com o que se descobre nele. Além disso, a gratificação espiritual que se recebe através de conhecê-lo inicialmente nunca acaba. E por cima de tudo isso, o Senhor em quem se encontra toda essa satisfação é um universo infinito de vida e realização, no qual se pode imergir para explorar e desfrutar sem limites. Portanto, não há nenhuma falta de satisfação em conhecer a CRISTO; contudo, DEUS não nos fez de tal forma que uma só experiência pudesse saciar todo futuro desejo por ele.
Jonathan Edwards descreveu a relação entre o bem espiritual desfrutado na comunhão com CRISTO e a sede por mais que isto produz da seguinte forma: “O bem espiritual é realmente capaz de nos satisfazer; quem dele provar sentirá mais sede por ele… e quanto mais experimentar, quanto mais conhecer de fato esta excelente, inigualável, e excelsa doçura e a satisfação que traz, com mais intensa fome e sede a buscará”.
Que DEUS faça com que esta oração de A. W. Tozer seja uma expressão verdadeira das nossas próprias aspirações:
Ó DEUS, tenho provado da tua bondade, e isto tanto me tem saciado como tem aumentado minha sede. Tenho dolorosa consciência da minha necessidade por graça ainda maior. Envergonho-me da minha falta de desejo. Ó DEUS, DEUS Triúno, quero desejar a ti; anseio estar cheio de anseios: tenho sede de ficar com mais sede ainda.
O estado do Salmista na composição do Salmo (Sl 42.3-7).
ResponderExcluir1. Estava exilado.
Nestes tempos o rei de Judá era Joás. Este rei fez o que pareceu bom aos olhos do Senhor. Mandou reparar as fendas do templo. E ao termino de sua obra veio o rei Hazael da Síria e pelejou com os de Gate e também inquiriu em seu coração pelejar com os de Jerusalém. Vindo porem este rei contra Jerusalém, Joás logo temeu e deu tudo que havia no templo utensílios de ouro para que Hazael se retira-se de Jerusalém.
Com este ataque os homens responsáveis pelo templo se exilaram e com eles os filhos de Corá.
Com este ato não podiam cultuar a Deus como dantes, nem sentir a gloria de Deus que era derramada no templo. Debaixo deste quadro eles compuseram o Salmo 42.
Nesse contexto inicia o Salmo 42. Inicia com Saudades da comunhão com o Altíssimo.
ResponderExcluirFilhos de Corá: são atribuídos a esta família levita descendentes do líder rebelde com este nome, cujos filhos - para maior proveito nosso - foram poupados (por não terem seguido as ideologias de seu pai) quando ele morreu por sua rebeldia (Nm 26.10,11). Uma parte desta família ficaram sendo porteiros e guardas do templo (1 Cr 9.17ss; cf. Sl 84.10); outra parte, cantores e músicos do coro do templo fundado por Hemã no reinado de Davi. Os levitas companheiros de Hemã, Asafe e Jedutum (ou Etã), dirigiam os corais tirados de dois outros clãs da tribo de Levi (I Cr 6.31,33, 39,44).
" TRÊS DE ALGUNS MOTIVOS QUE FAZEM O CERVO BRAMAR " 1- Em conversa com meu amigo Pr. Adriano; Falávamos a respeito do bramido de um cervo, e porque deste bramido. Falou-me quando no inverno a escassez de água é grande, e que também pela aglomeração no cume do monte ( Hermon ), o cervo não encontra como beber da água fresca para saciar a sua sede. 2- Falou-me também da estação do verão, período seco e de difícil acesso às águas. Nesta região havia dutos que conduziam águas para vários lugares. E que sendo feitos de barro o cervo cheirava as águas frescas. ...( possivelmente estes dutos foram construidos pelo rei Ezequias, para levar água aos alpendres do rei Salomão fora cidade ). 3- Falou-me também a respeito das perseguições dos predadores, cães, leões, e etc...; O cervo almejava as águas, no que além de beber delas, ele também se banhava rio a baixo lavando o cheiro de seu suor. E ao passar pelas águas eliminava o seu odor, colocando o fim da perseguição.
1. Pelo fato das águas em certos lugares da Palestina, lugares desertos, a água era encanada de uma grande distancia em manilhas de barro. A corça percebe que a água esta correndo dentro do encanamento pelo cheiro da água em contato com a manilha de barro, e sedenta corre ao longo das manilhas suspirando pela água refrescante.
ResponderExcluirCom esta atitude a corça esta em busca dê:
a) Consolo em meio à escassez de água.
2. No tempo do inverno o monte que dá origem ao rio Jordão que é o Monte Hermon esta com sua cúpula congelada, e não somente a cúpula mais também quase todo o monte e as demais montanhas que há na planície da Fenícia. Pelo que a Corsa tem como habitat as montanhas (Hc 3.19), no período de inverno mais de 70 % da água ingerida vem por meio da pastagem. No período do inverno a águas existentes são fruto de armazenamento (Cisternas, Poços, Pequenas barragens isso já nas planícies, etc)
Com isso as águas do rio Jordão e toda Palestina passam a ser escassas. A corça anela águas limpas para que possa saciar sua cede e necessidade primordial.
Com esta atitude a corça esta em busca dê:
a) Suprir suas necessidades básicas para um bom desenvolvimento do seu sistema imunológico.
b) Saciar sua cede de boa água e fartar-se diante de tão abundante água fresca.
3. No Verão a corça sai as planícies para buscar o abastecimento de água fresca tornando-se assim uma presa fácil aos casadores. A corça é um animal do tipo do veado galhado seu nome cientifico é Gazela Dorcas. É um animal muito cobiçado pelos caçadores da região da Palestina. Na corrida tentando fugir dos cães e dos caçadores ela exala um cheiro reconhecido de longe pelos cães sendo assim presa fácil de se achar em campo aberto.
Ela suspira pelas águas na intenção de quando achada possa mergulhar na lagoa e deixar para traz seu cheiro de suor fazendo assim que os cães a persiga até a lagoa sendo impossível acha-la depois dali.
Temos que buscar a Deus de todo nosso coração....
ResponderExcluirEste é o mandamento do Pai,Filho e Espirito Santo.
http://viagensmissoes.blogspot.com.br
Que bênção este estudo. Aprendi muito
ResponderExcluirGratidão Unknown 🗿🗿
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